Blog Mari Arteira

Como surgiu Mari Arteira?

O nome "Mari Arteira" surgiu da herança familiar de habilidades manuais e culinárias. Desde jovem, a Mari ajudava sua mãe a fazer bolos, doces e crochê para vender. E Durante a pandemia, descobriu o macramê e também passou a criar produtos nessa área. Mesmo com a página anterior inativa, o nome "Mari Arteira" continuou presente e foi adotado novamente para esse blog.

Como prometido, vou explicar de onde surgiu o nome “Mari Arteira”.

No post anterior, Quem é a Mari?, mencionei que tenho uma vida simples, assim como minha família. Tanto do lado paterno quanto materno, somos pessoas simples e trabalhadoras.

Assim como milhares de famílias brasileiras, minha mãe complementava a renda da família fazendo bolos, doces, salgadinhos e crochê para vender. Eu cresci acompanhando minha mãe na cozinha e em suas diversas tarefas. Essa agitação e habilidade para realizar várias coisas ao mesmo tempo, eu herdei da minha mãe, dona Lúcia. Desde muito nova, eu a ajudava com as encomendas, enrolando docinhos, montando forminhas, batendo bolos e tudo mais.

Esse talento na cozinha não é exclusivo da minha mãe, ele é compartilhado por muitos membros da família Velame. Minha mãe aprendeu vendo suas irmãs e sua mãe produzindo delícias. Em um próximo post, compartilharei algumas receitas tradicionais da nossa família.

Além das habilidades na cozinha, minha família materna sempre se dedicou a trabalhos manuais, como crochê, ponto cruz e costura. Comigo não foi diferente. Quando eu tinha cerca de 9 anos, minha mãe me matriculou em um curso de ponto cruz, onde aprendi a fazer bordados. Posso dizer que os Velames têm muito talento.

E essa habilidade manual também se estende à minha família paterna. Minha avó Neneve fazia ponto cruz em pano de saco e criava modelos sem a necessidade de gráficos. Mesmo com o avanço da idade, ela sempre gostou de bordar.

Meu avô paterno era alfaiate, tenho tia e tio que são cabeleireiros, e meu tio Maurício era excepcional em trabalhos manuais. Ele tinha um talento natural e conseguia criar peças maravilhosas sem nenhum curso ou instrução. Sempre nos ajudava com cartazes escolares, de trabalho e qualquer coisa que precisássemos.

Eu poderia passar horas escrevendo sobre essa herança familiar. Tanto os Clementinos quanto os Velames têm dons manuais únicos.

A fruta não cai muito longe do pé, né? Então eu posso falar com muito orgulho que tenho essa herança familiar, dons com as mãos.

De forma despretensiosa, por volta de 2015, comecei a me interessar por fazer bolos e doces para minha família. Com o tempo, as encomendas aumentaram e comecei a vender o que produzia de verdade.

Criei uma página no Facebook chamada “#mariarteira” e comecei a compartilhar minhas criações. Graças a Deus, todos gostavam dos meus bolos, doces e cupcakes.

As encomendas se multiplicaram, e eu fazia muitos bolos com tranças da Frozen feitas de chantilly, muitos docinhos tradicionais de aniversário infantil e uma grande quantidade de cupcakes.

A página cresceu e começou a alcançar pessoas que eu não conhecia, e a cada dia recebia mais encomendas. Foram tantas que acabei não conseguindo conciliar com o meu trabalho em regime CLT, então decidi dar uma pausa na página e nas encomendas.

Mesmo interrompendo as vendas, eu sempre fazia bolos, doces e cupcakes para a minha família. No entanto, devo admitir que não me aprofundei nos estudos das técnicas de confeitaria, e hoje faço apenas o básico.

Em meados de 2020, durante a pandemia, descobri o macramê e me apaixonei por essa arte. Comecei a fazer pequenos trabalhos para a minha casa e família, e sem perceber, comecei a receber encomendas de produtos em macramê.

Com essa demanda, surgiu a ideia de criar uma página no Instagram para compartilhar o que eu estava fazendo. Junto com minha cunhada, criamos a Zaya Boho. Vejam como é algo de família! Até minha cunhada, que se juntou depois, também possui o talento manual! Na página, postamos chaveiros, lembrancinhas, porta-vasos e várias outras coisas feitas em macramê.

Bom, seja na arte da cozinha ou nas criações com fios, sempre me vi envolvida nesse universo de produtos feitos à mão. Mesmo que a página #mariarteira não esteja mais ativa, ainda ouço pessoas se referindo ao meu trabalho como “Mari Arteira”, e esse nome sempre esteve presente nas minhas coisas. Tenho até uma seção destacada em meu Instagram pessoal com essa legenda, onde compartilho alguns dos meus trabalhos.

Como vocês podem perceber, “Mari Arteira” surgiu muito antes de eu pensar em criar este blog. Por ser algo que foi bem aceito e porque, mesmo sem querer, as pessoas ainda associam minhas obras a esse nome, decidi adotá-lo novamente e criar o blog para compartilhar, de forma literal, a essência de “Mari Arteira”. Em suma, Mari Arteira sou eu, Mari, fazendo e compartilhando minhas artes.

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